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Acabamento de gordura em bovinos

Para falarmos sobre acabamento de gordura em bovinos devemos considerar alguns fatores essenciais, tais como, crescimento do animal, frame size (altura de garupa), escore corporal, (%) de gordura corporal e as diferenças entre sexo.

Ao olharmos as curvas de crescimento dos animais (Figura 1), observamos diferentes fases, em destaque para a fase C (Puberdade) nota-se idades alternadas para cada tipo de frame. Podemos considerar  esse ponto como referência para intensificar a dieta dos animais. Nesta fase classificamos que o animal atingiu 2 ⁄ 3 do seu peso maduro, assim um animal com peso a maturidade de 580 kg podemos dizer que o momento para mudar o perfil a dieta proteica para uma dieta mais energética será com peso próximo de 386 kg.

  Fonte: Adaptado de Owens (1993)

Quando falamos de frame size é ideal classificar o rebanho e grupamentos raciais utilizados, uma vez que tem relação direta com a classificação do frame size em escala: pequeno ( 2 - 3 ); médio ( 4 - 5) e grande ( 6 - 9). Considerando a (Figura 2) como referência conseguimos visualizar a relação entre frame size  e peso à maturidade para alcançar o acabamento desejado dentre as categorias.

Pesos corporais nos quais os animais em crescimento, de diferentes tamanhos da estrutura corporal, têm composição corporal e exigências nutricionais semelhantes.

Fonte: Adaptado de Minish & Fox (1982)

Outra variável que podemos utilizar são os escores corporais para presumir um acabamento, logo o escore corporal 5 (ausente) terá de 18 a 22% de gordura, escore 6 (mediano) de 22 a 25%,  escore 7  (uniforme) de  26 a 27% e escore 8 (excessivo) acima de 28% de gordura em composição corporal respectivamente. 

Portanto, percebemos que existem inúmeros fatores que auxiliam na tomada de decisão para abate dos animais de acordo com o acabamento de gordura. Hoje no mercado existem diversos programas de compradores que bonificam os animais que atendem as exigências de maturidade e acabamento, de acordo com o sexo e racial das normas predefinidas por estes, e caso não sejam atendidos esses padrões sofrem penalizações. Solicite um planejamento nutricional adequado para seu rebanho através dos nossos consultores e entenda qual suplemento pode agregar na qualidade de carne produzida.

MINISH, G. L.; FOX, D. G. Beef production and management, 2nd ed. Reston, VA: Reston Publishing Company, 1982. 470p. 

OWENS, F.N.; DUBESKI, P.; HANSON, C.F. Factors that alter the growth and development of ruminants. Journal of Animal Science, Champaign, v. 71, n.11, p. 3138-3150, 1993.

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